Desde os idos tempos as perversões sexuais (psicanaliticamente chamado como parafilias) estiveram presentes no comportamento humano. Alguns as tendo como a única forma de satisfação sexual, portanto estabelecendo um padrão repetitivo de sua maneira de apresentar-se nesta área fundamental do desenvolvimento da personalidade humana.
Eis que os “internautas” dos mais diversos grupos culturais, ampliaram fantasticamente a possibilidade do exercício das fantasias sexuais através do exibicionismo e sexo pela Internet. Segundo reportagem da revista Veja de 4 de agosto de 99, há uma profusão de baixarias jamais vistas – provavelmente os reporteres não tomaram ciência dos comportamentos pervertidos históricos desde os menos renomados até o período da decadência do Império Romano, não esqueçamos a corte de Calígula... - , uma vez que o sexo encontrado na rede seria um material muito diferente do que o encontrado nas locadoras de vídeo ou nas bancas de revistas.
Seja como for, tanto os exibicionistas como os voyeristas encontraram um aperfeiçoado método de exercer as suas características. Pois vejamos os primeiros caracterizam-se em ter uma tendência persistente de expor a sua genitália para estranho o que propicia um grau de excitação que pode se complementar por masturbação. Já os segundos apresentam o padrão recorrente ou persistente em observar pessoas envolvidas em atividades sexuais ou comportamento íntimas (como se despir) o que está associado com excitação sexual e masturbação.
Portanto há uma complementação das necessidades dos dois grupos.
Dr. Cláudio M. Martins (Mestre em psiquiatria)